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Publicado em 02/03/2018 11:48:36

É mito ou verdade que o frango que consumimos tem hormônio? É mito! Para começar, esqueça o que você já fantasiou sobre hormônios de crescimento no frango.

A busca de uma vida saudável e longínqua e a falta de qualidade na informação nos faz acreditar em mitos e entre eles é que frangos contem hormônio. Na verdade, nenhum frango nacional sofre adição de hormônios, já que isso é proibido por lei no Brasil.
  Se você é daqueles que não confia na fiscalização e inspeção federal - a qual acompanha mais de 70% das aves abatidas e o restante fica a cargo da inspeção de veterinários dos governos estaduais ou municipais - saiba que o Brasil é líder na exportação de carne de frango e obedece a padrões internacionais de fiscalização, entre eles, a proibição de adição de hormônios sintéticos na produção da carne.  Além do que, os hormônios possuem um alto custo - 5ml custa em torno de R$ 200,00 - o que torna economicamente inviável o uso do mesma na produção da carne.
Estudos apontam que injetar hormônios no frango não funciona, pois seu desenvolvimento depende de outros fatores devido à complexidade do metabolismo animal. O crescimento do frango beira o limite fisiológico, que ao ser forçado mais, geraria problema aos animais tais como deficiências nas articulações e insuficiência cardíaca, podendo causar a morte do animal (fonte: alimento a discussão).
Em relação ao consumo de carne de frango preparada artesanalmente e as de granja, especialistas defendem que do ponto de vista da sanidade da carne o consumo do frango de granja deve ser priorizado. Para Tadeu Chaves de Figueiredo, doutor em ciência animal “nem sempre o artesanal é um produto de boa qualidade sanitária e nem sempre o fato de esse frango ser criado solto, ciscando, quer dizer que ele está livre de um manejo incorreto na criação. O frango de granja é o frango certo para o consumo, pois é obtido em condições de produção e abate extremamente controlada”.
O fato do frango de granja estar apto para abate após 40 dias está ligado a três fatores que são: nutrição, genética e ambiente. Criadores de frango tem investido em uma alimentação balanceada, melhoramento genético - são selecionadas as melhores aves, as que conseguem acumular mais peso e que apresentam melhor performance - e controle  das condições de ambiente, manejo, higiene e sanidade.
Antônio Gilberto Bertechini, ph.D. em nutrição e fisiologia animal explica que o hormônio de crescimento é parecido com a insulina e deveria ser aplicado todos os dias e ainda complementa dizendo que  “essa história de hormônio é lenda. E não é porque a indústria é boazinha, mas porque não funcionaria, imagine fazer isso (aplicação de hormônios) em 6 bilhões de pintinhos alojados por ano. Do ponto de vista técnico, é humanamente impossível.” 
Por outro lado, os promotores de crescimento, ou de absorção, é uma realidade, são complementos vitamínicos e medicamentos, adotados para controle sanitário, mas sob uma avaliação rigorosa caso a caso e seu uso obedece a parâmetros estabelecidos, evitando desta forma que acarrete prejuízo à saúde dos consumidores. 
Os promotores de crescimento têm como objetivo diminuir a flora bacteriana indesejável existente no aparelho gastrointestinal. Com isso, melhora o aproveitamento do alimento ingerido e a saúde das aves, não interferindo em nada a saúde humana.
Os produtos animais com selo orgânico não podem apresentar nenhum tipo de promotor ou aditivo. Segundo Maria Cristina Bustamante, chefe do Mapa, “no caso do frango, os produtores devem cumprir normas específicas, como criar as aves fora de gaiolas, com acesso a áreas externas, fornecer alimentação livre de organismos geneticamente modificados e respeitar limites máximos de densidade”, diz.

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