Apesar da colheita do milho evoluir de forma mais
lenta devido à intensificação da colheita da soja, esta atinge 62% das
lavouras, com 22% maduras e por colher e 15% em enchimento de grãis. No Estado,
as condições meteorológicas têm propiciado o segundo plantio da cultura (milho
safrinha), que apresenta ótimo desenvolvimento vegetativo, sendo que em algumas
lavouras se observa o início do período reprodutivo, com boas perspectivas de
produtividade.
No momento se mantém o processo de escoamento do
milho e do trigo estocados nos silos e armazéns, com o objetivo de oportunizar
espaço para o recebimento da soja, considerando a expectativa de um aumento
significativo da produção desta oleaginosa.
A colheita da soja avançou e alcança 22% da área
projetada, com produtividades até o momento superiores às estimativas iniciais.
Segundo relatos de técnicos da região administrativa de Emater/RS-Ascar de
Ijuí, não há informações de lavouras com produtividade abaixo de 60 sacas por
hectare (3.600 quilos/ha), sendo que algumas atingem facilmente 80 sacas (4.800
quilos/ha). Outras regiões seguem no mesmo sentido, apresentando produtividades
acima do esperado. Tal fato provavelmente deverá provocar uma nova reavaliação
na produtividade média estadual. Atualmente, 42% das lavouras de soja estão
maduras e por colher e 36% estão em enchimento de grãos.
Ótimos rendimentos também tem apresentado o feijão
1ª safra. Nos Campos de Cima da Serra, última região produtora de feijão
considerado de primeira safra no RS, foi iniciada a colheita, com produtividade
de até três toneladas por hectare. As demais áreas estão em final de enchimento
de grãos e maturação, com aspecto de lavoura muito bom.
Feijão safrinha – Lavouras da safrinha encontram-se
nas fases de desenvolvimento vegetativo, floração e, as mais adiantadas, em
enchimento de grãos. A semeadura ultrapassa os 90% da área inicialmente
estimada. Produtores realizam os tratos culturais da cultura. Não há relatos de
ataque de pragas e doenças que possam causar danos expressivos à cultura, mas
os dias frios desta última semana não foram favoráveis. Temperaturas
amenas/frias com umidade favorecem doenças como antracnose. Nessas condições,
faz-se necessária uma maior atenção dos agricultores na observação da lavoura.