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A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Turismo, Desporto e Lazer juntamente com o Conselho Municipal de Educação de São Pedro do Butiá vem acompanhando e estudando diariamente as orientações da UNDIME (União dos Dirigentes Municipais de Educação), UNCME (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação do RS) e FAMURS (Federação das Associações de Municípios do RS), onde a orientação principal é a manutenção da legalidade, o compromisso com a garantia da Educação de qualidade e a defesa da equidade para todas as crianças e para todos os estudantes, diante da pandemia da COVID-19, enfatizando para que tenhamos sempre muita paciência, cautela e prudência. Sustentam que a recuperação das aulas deste período de suspensão das atividades escolares ocorra preferencialmente de forma presencial.
De acordo com a realidade das famílias dos nossos alunos, há falta de infraestrutura, recursos tecnológicos, internet, banda larga, fibra óptica, sendo este o impedimento para recorrer às aulas remotas, portanto, sem condições de aulas à distância, pois a garantia do acesso à educação deve ser com todos e para todos.
Nosso objetivo é traçar estratégias para evitar o vírus na área da educação, garantir a saúde de todos, preservar a integridade dos alunos e, consequentemente, diminuir o impacto no calendário letivo, tomando decisões pautadas por técnicos dos Órgãos da Saúde e tendo o suporte do Governo Estadual.
A Secretaria Municipal de Educação, as diretoras das escolas e o Conselho Municipal de Educação, em conjunto, estão estudando e analisando o contexto atual, buscando as melhores alternativas, com foco na aprendizagem do aluno, enfatizando o compromisso com uma educação de qualidade e equidade. Assim, foram apresentadas novas propostas de Calendário Escolar para o ano letivo de 2020, momento do retorno às aulas, sendo aprovado pelo Conselho Municipal de Educação.
A suspensão das aulas, ainda por tempo indeterminado, é uma medida muito sensata, com foco na preservação da vida, zelando e priorizando a saúde e a vida de todos. É preciso pensar nas crianças, nos adolescentes, em todos os estudantes, suas famílias, professores, monitores, merendeiras, zeladores, serviçais, enfim, em todos os profissionais da educação.